Clip Ana Luzia, música lindissima "Meu Barquinho", de autoria de Aparecida Santos, de Anápolis, interpretado na voz belíssima de Ana Luzia, da Igreja Tabernáculo da Fé.
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domingo, 24 de março de 2013
+ Música Meu Barquinho, na voz de Ana Luzia
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
General condecorado afirma que lei islâmica já está em vigor nos EUA
O militar declarou que a influência islâmica já se infiltrou “nas mais altas esferas do governo dos EUA”
Michael Carl
O tenente-general aposentado do exército
dos EUA, William “Jerry” Boykin, dá o alerta de que a lei islâmica da Sharia já
está nos EUA, trazendo uma nuvem negra sobre o futuro da nação.
![]() |
William “Jerry” Boykin |
“O novo presidente egípcio, Mohamed
Morsi, conta que se juntou à Irmandade Islâmica em 1978 quando estava nos
Estados Unidos. As pessoas que defendem que a Irmandade Islâmica não está no
país não estão lidando com a realidade”, assegura Boykin.
Segundo ele, até mesmo muçulmanos pagam
o preço da indiferença à agenda do grupo radical.
“Muçulmanos que não defendem a Sharia no
país são deixados de lado e não têm voz. Costumam ser marginalizados nas suas
mesquitas, e às vezes não têm permissão de participar”, afirma.
Ele também explica que a Sharia tem
profundas ramificações nos EUA.
“As pessoas acreditam que a Sharia não
será uma ameaça aos Estados Unidos. Cinquenta e três casos em 28 estados foram
decididos com base na Sharia em nível de apelação”, denuncia.
“Há grupos e websites nos EUA exigindo a
lei islâmica. Eles se dedicam à sua difusão, e Mark Stein disse que o mesmo
aconteceu na Europa”.
Ele continua, “Os europeus não levaram a
ameaça a sério, e agora Steyn disse que não vai levar mais de uma geração até
que a Europa seja dominada”.
Boykin falou à audiência sobre o plano
mestre da organização para os Estados Unidos:
“A Irmandade Islâmica está trabalhando
para controlar o diálogo no país, garantindo que as pessoas não falem sobre a
Sharia e seus objetivos para nós”, explica.
“Ela também invadiu as mais altas
esferas do governo. Foi ninguém menos que o diretor do FBI Robert Mueller que
em março se reuniu com a Irmandade Islâmica. O líder da Irmandade reclamou do
manual de treinamento antiterrorista”, conta Boykin.
“Em resposta, Mueller permitiu que o
grupo eliminasse mais de 1000 documentos do manual de treinamento. Então não
venham dizer que não pode acontecer aqui. Disseram a vocês muitas mentiras, e
disseram que eles são uma religião de paz. Disseram que o islamismo e a
democracia são compatíveis, e isso é mentira”.
Em uma entrevista exclusiva ao WND,
Boykin tratou de temas relacionados:
“Eles nos dizem que todos adoramos o
mesmo Deus. Isso é mentira. Com o meu Deus, você pode ter uma relação pessoal. Com
Alá você não pode”, explica.
Ele ressalta que as raízes entre Israel
e os Estados Unidos são profundas, e que é uma aliança que precisa ser honrada.
Ele também atacou o governo Obama por
seu desprezo a Israel e por sua recusa em encarar o Irã como um assunto sério.
“Estamos cometendo um erro fatal se
pensamos que Mahmoud Ahmadinejad é um palhaço. Ele fala muito sério”, alerta
Boykin.
“As pessoas que pensam que ele é um
palhaço como Hugo Chavez estão redondamente enganadas e não sabem nada sobre a
teologia de Ahmadinejad”, explica Boykin.
Ele argumenta que Ahmadinejad leva muito
a sério a crença escatológica do islamismo em um apocalipse dos judeus seguido
do retorno do último imame.
Mas não para por aí.
“As universidades foram infiltradas. Igrejas
foram infiltradas. A primeira organização da Irmandade Islâmica nos Estados
Unidos é a Associação de Estudantes Muçulmanos”, aponta Boykin.
A entrevista acontece logo após um
professor de uma faculdade luterana ter
declarado acreditar que Jesus era muçulmano.
Boykin passou então a falar da relação
política entre o governo americano e Israel.
“Na verdade os últimos quatro
presidentes prejudicaram a relação do país com Israel, mas esse último é
especialmente maligno”, comenta Boykin. “O governo disse para os israelenses
voltarem suas fronteiras como eram antes de 1967, o que é o mesmo que mandar
Israel cometer suicídio nacional”.
O general usou palavras duras ao falar
da forma como Obama tratou pessoalmente os líderes israelenses.
“Demos boas vindas aos chineses na Casa
Branca. Fizemos uma cerimônia oficial e estendemos o tapete vermelho”, critica
Boykin. “Mas se algumas notícias estiverem corretas, o presidente deixou o primeiro
ministro Benjamin Netanyahu sentado em uma sala sozinho por uma hora enquanto
foi fazer outra coisa.
Nenhum presidente fez isso a um líder de
estado israelense no poder”, alega.
O WND noticiou
recentemente que Israel e Irã podem já estar travando uma guerra por
procuração no Sudão, com Israel apoiando o Sudão do Sul e o Irã desenvolvendo
alianças mais próximas com Omar al-Bashir no Sudão.
Uma guerra entre Irã e Israel é uma
questão que deixa Boykin bastante preocupado.
“O primeiro ministro Netanyahu pode
estar esperando para ver se Obama será reeleito. Se for o caso, os israelenses
podem estar dispostos a lançar um ataque preventivo contra as instalações
nucleares iranianas”, observa Boykin.
Dois sites de notícias israelenses
especulam quão adversa
seria um
segundo mandato de Obama para Israel.
Boykin concorda.
“Se Obama for reeleito e não precisar se
preocupar por mais quatro anos, Israel estará sozinho e terá que agir sem qualquer
ajuda americana, que será pouco provável em um segundo mandato de Obama”,
defende Boykin.
Ele afirma também que a guerra entre
Israel e Irã é inevitável, e que os EUA
precisam apoiar Israel.
Boykin também fez considerações
parecidas na entrevista com o WND:
“Toda a questão da luta para defender
Israel para mim é muito pessoal. Eu tento fazer as pessoas entenderem a
natureza vital de Israel”, explica Boykin.
“Como um americano, fico chocado com o
pouco que as pessoas nos EUA sabem sobre Israel. Fico chocado com o
antissemitismo que está vindo para esse país”, lamenta.
“Os judeus começaram a vir para o país
em 1650, trinta anos antes dos alemães e dos escoceses/irlandeses”, aponta.
“Foram os judeus que furaram o bloqueio
britânico na Revolução Americana. Os judeus lutaram pela independência dos
Estados Unidos”, argumenta Boykin. “E foi um banqueiro judeu que emprestou
dinheiro para manter o país solvente durante os anos dos Artigos da
Confederação”.
“John Adams disse que os hebreus fizeram
mais pela civilização do mundo do que qualquer outro grupo”.
Boykin destaca também que o impulso para
a criação de uma pátria judaica pode ter começado nos Estados Unidos durante o
Segundo Grande Despertamento. Os pastores cristãos iniciaram uma petição para
reunir apoio para uma pátria judaica.
O presidente da organização United West,
Tom Trento também alertou sobre
uma guerra cataclísmica entre Irã e Israel.
“Uma guerra entre Israel e Irã está
próxima. O problema é que poucos ficarão do lado de Israel”, conclui Trento. “Há
11 mil quilômetros daqui, um pedaço de terra, a Cidade Sagrada, é o epicentro
do terrorismo e da luta pela liberdade.
Vamos para a guerra com apenas alguns em
quem se pode confiar. Poucos são confiáveis, mas dois deles estão sentados
atrás de mim”, disse Trento, referindo-se ao rabino e a Boykin.
“Vocês de Stoughton têm muita sorte de
terem um rabino que tem o coração e a base acadêmica; o coração de um leão e
determinação de um guerreiro”, acrescenta.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND:
“Decorated
general: Shariah is here now!”
Fonte: www.juliosevero.com
Israel
moderno: o maior milagre da história humana?
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Relatório da Jihad - Julho de 2012
Eis os números da Jihad no mês de Julho de 2012:
Número de ataques Jihadistas: 225
Número de ataques Jihadistas: 225
Número países atacados: 24
Número de mortos: 1075
Número de pessoas gravemente feridas nos ataques: 1907
Blog De Olho na Jihad com informações do The Relion of Peace
terça-feira, 7 de agosto de 2012
"TERCEIRO TEMPLO TEM DE SER RECONSTRUÍDO EM JERUSALÉM" - AFIRMA DEPUTADO ISRAELITA
O deputado K Zevulun Orlev, do partido "Jewish Home", apelou a reformas massiças, incluindo novas Leis Básicas, de forma a estabelecer um Terceiro Templo em Jerusalém.
Num artigo publicado antes do jejum do dia Tisha B'Av no jornal semanário hebraico Olam Katan, sob o título "Reforma interna e legislativa", Orlev escreveu que o Templo tem de ser reconstruído em Jerusalém e que "mudanças fundamentais" na sociedade e no governo israelitas eram necessárias para que se concretize o sucesso do projecto.
Além
da reforma espiritual e da criação de uma cátedra de perito religiosos
capazes de administrar o Templo, Orlev argumentou que o governo -
"assumindo que o governo escolherá ser democrático" - deve virar costas
às controvérsias à volta do projecto.
"Será
necessário derrotar moções de desconfiança, vencer a mídia hostil,
esquerdista e secularizada, e ignorar ambiciosos economistas que dirão
que é um desperdício de fundos públicos," - escreveu o deputado.
De
forma a prevenir apelos dirigidos ao Supremo Tribunal de Justiça, Orlev
advogou a legislação de uma nova Lei Básica que possa garantir o
financiamento e mão de obra para proteger a prossecução do Terceiro
Templo.
"A lei também irá proteger a projecto (do Terceiro Templo) de
acusações de descriminação, desigualdades em relação às mulheres no
serviço do Templo e violência animal causada pelas ofertas sacrificiais (de animais)," - continuou Orlev.
Orlev reconheceu que remover o "impedimento religioso e político" ao
seu plano, nomeadamente a presença da mesquita de al-Aqsa e o Domo da
Rocha, ambos no cimo do Monte do Templo, significaria que "o mundo muçulmano lançaria certamente uma guerra mundial."
Fonte: Shalom Israel
Comentário do Verdureiro
O que Israel deve fazer? Parar de fazer o que sempre fêz desde sua fundação: agradar a "Gregos e troianos", como dizia Apostolo Paulo. Desde a fundação do estado de Israel que os israelitas tentam de todas as formas passar a imagem de bonzinho, para agradar a canalha ocidental da midia e da esquerda politica. Não importa o que faça, Israel nunca conseguirá agradar esta canalha deste lado do mundo. Portanto, que construam logo o templo. Já que vão ser criticados, que o sejam por bons motivos (para Israel). Deixem esta atitude de submissão aos desejos da canalha esquerdista do ocidente; deixem esta atitude de submissão aos canalhas da midia ocidental. Façam o que devem fazem para sua sobrevivencia sem se preocupar com a canalha da midia e a canalha ocidental, pois eles os odeiam independente do que façam.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
"Democratas" Sírios expulsam cristãos da Siria
MILHARES DE CRISTÃOS FOGEM DA SÍRIA
Alguns
analistas militares e grupos de direitos humanos dizem que a guerra
civil na Síria vai acabar em breve - mas essa previsão não chega para
evitar que os cristãos sírios fujam da violência no país.
O
jornalista e analista dos direitos humanos holandês Martin Janssen
relata desde a Jordânia que os cristãos estão fugindo da Síria em
números recorde. Jansen diz que os refugiados cristãos fugiram
primeiramente por causa de um ultimato.
"Um êxodo de cristãos está tendo lugar na Síria ocidental," - afirmou Janssen, prosseguindo: "A
população cristã já abandonou a cidade de Qusayr, perto de Homs, a
seguir a um ultimato emitido pelo chefe militar da oposição armada,
Abdel Salam Harba. "
"É
isso que as fontes locais revelaram à agência noticiosa do Vaticano
Fides, indicando que desde que o conflito se iniciou, somente cerca de
mil dos 10.000 fiéis é que ficaram, e esses veem-se agora forçados a
fugir imediatamente," - disse Janssen.
Janssen disse que as mesquitas da cidade têm reiterado o ultimato para que os cristãos saiam.
"Algumas
das mesquitas da cidade têm emitido novamente a mensagem anunciada dos
minaretes: 'Os cristãos têm de deixar Qusayr dentro de seis dias,
terminando na sexta-feira.' O ultimato expirou portanto no dia 8 de
Junho e espalhou o medo no meio da população cristã."
O
porta-voz da missão "Portas Abertas" dos EUA, Jerry Dykstra, confirma o
desejo dos cristãos de fugirem à violência, mas diz que há poucos
lugares para onde eles podem ir.
"Embora
os cristãos e os líderes na Síria não desejem nem queiram sair, mesmo
assim a pergunta mantém-se: 'O que é que o mundo livre está a fazer para
preparar-se para esse êxodo?'
"Quem irá receber os cristãos sírios?" - pergunta Dykstra, acrescentando: "Uma fonte síria diz que as igrejas na Síria sabem muito bem o que aconteceu aos cristãos iraquianos.
Eles
não foram bem recebidos em muitos países, por isso temos medo que o
mesmo venha a acontecer aos refugiados sírios, e isso seria um
desastre," - afirmou Dykstra, citando uma fonte síria.
Dykstra diz que a pressão para fugir vem em muitas formas:
"Protestos, assaltos, bombas, roubos (e) raptos são tudo parte da vida diária na Síria," - disse Dykstra, e prosseguiu: "Os quase dez por cento de cristãos da população síria teme o futuro, muito estão a pensar em abandonar o país.
Os cristãos na Síria interrogam-se sobre o que irá acontecer com a sua vida diária quando um novo governo tomar o poder," - continuou Dyksra. "Este
futuro incerto e desconhecido pode levar a um êxodo dos cristãos da
Síria (tal como aconteceu com os cristãos iraquianos), e é isso que
esperam os líderes das Igrejas sírias."
Oremos pelos cristãos na Síria.
terça-feira, 31 de julho de 2012
Para quem aprecia potenciais emergências globais (sérias)
Duas notícias que receberam escassa divulgação na mídia
mundial denotam os efeitos da equivocada percepção que tem orientado a
seleção dos temas dignos de serem tratados como potenciais emergências
globais, cujo enfrentamento efetivo exige ativos esforços cooperativos
em escala internacional. O contraste não poderia ser maior, por exemplo,
entre a politização dos fenômenos climáticos e os vastos recursos
humanos e financeiros que têm sido desperdiçados para “combater” a
imaginária ameaça do aquecimento global antropogênico, e a escassa
atenção concedida a ameaças bem mais sérias e com potencial para
provocar impactos de magnitude comparável aos de filmes-catástrofe
hollywoodianos.
O asteróide, descoberto em fevereiro por astrônomos espanhóis, tem um diâmetro estimado em torno de 45-60 metros e, caso se choque com a Terra, poderá acarretar um impacto de magnitude semelhante ao do corpo celeste que caiu sobre a Tunguska, uma remota região da Sibéria, em junho de 1908. O impacto da explosão, considerado equivalente ao de uma bomba de hidrogênio de 10-15 megatons, devastou uma área de 2.200 quilômetros quadrados de floresta, embora sem causar vítimas humanas, por se tratar de uma região desabitada. Porém, se o objeto tivesse caído 4 horas e 47 minutos depois, teria obliterado a então capital russa, São Petersburgo.
Inicialmente, apenas a mídia russa deu destaque ao anúncio da NASA. O sítio Russia Today (5/03/2012) ouviu o especialista da agência, Dr. David Dunham, que confirmou a possibilidade de um choque com a Terra, mas que as probabilidades precisarão ser melhor avaliadas: “O campo gravitacional da Terra irá alterar significativamente a trajetória do asteróide. Serão necessários cálculos mais detalhados adicionais, para se estimar a ameaça de colisão. O asteróide pode se romper em dúzias de pedaços menores ou grandes partes podem se destacar dele e queimar na atmosfera. O tipo de asteróide e sua estrutura mineral podem ser determinados por análise espectral. Isto ajudará a prever o seu comportamento na atmosfera e o que deveria ser feito para evitar a ameaça potencial.”
Embora ninguém perca o sono por conta da possibilidade de tais trombadas cósmicas (como muitos têm perdido por uma alta nos termômetros inferior a um grau centígrado), as suas probabilidades de ocorrência deveriam ser suficientes para assegurar um lugar na agenda política global. Em 1989, o asteróide 4581 Asclepius, com cerca de 300 metros de diâmetro, passou a 700 mil quilômetros da Terra – exatamente no ponto da órbita em que o planeta se encontrava seis horas antes. Em 2004, o 2004 FH, de 30 metros, passou a menos de 43 mil quilômetros – mas apenas foi descoberto no mesmo dia.
No entanto, ao contrário das centenas de bilhões de dólares que têm sido gastos anualmente na busca de “soluções” para o aquecimento global, das incontáveis conferências e reuniões internacionais e do desperdício dos talentos de milhares de cientistas, engenheiros e outros profissionais qualificados, a busca e o mapeamento dos chamados Objetos Próximos à Terra (Near Earth Objects-NEO, em inglês) recebem uma atenção incomparavelmente menor. O orçamento atual do Programa NEO da NASA é de 6 milhões de dólares anuais, tendo sido prometida uma elevação para 20 milhões, no orçamento fiscal de 2012. O Spaceguard Centre, única instituição britânica dedicada à tarefa, é uma entidade privada dirigida por um astrônomo amador que vive de seu soldo de oficial da reserva do Exército.
Um reforço considerável ao esquema de vigilância dos NEOs virá do Grande Telescópio de Levantamento Sinóptico (LSST), que deverá entrar em funcionamento em 2015. Situado em Cerro Pachón, no Norte do Chile, o instrumento permitirá fotografar toda a abóbada celeste ao seu alcance a cada três dias. Entretanto, para superar as suas limitações de alcance, a NASA propôs, em 2007, a construção e colocação em órbita solar de um telescópio de infravermelho, que poderia detectar as ameaças à Terra e determinar as suas massas com uma precisão de até 20% – a um custo de 500 milhões de dólares, o que tende a dificultar sobremaneira que o projeto saia do papel (Scientific American Brasil, edição especial de fevereiro de 2012).
Ademais, além da detecção antecipada, um sistema de proteção do planeta necessitaria de uma resposta ativa às ameaças, que proporcionasse meios de atingir o objeto antes da sua aproximação final e destruí-lo ou desviá-lo da órbita terrestre. Embora tais capacidades não estejam disponíveis, atualmente, elas poderiam ser adquiridas dentro das próximas duas décadas, se houvesse um programa de cooperação internacional com esse objetivo.
Em 2007, o Painel Consultivo da Missão para Objetos Próximos da Terra da Agência Espacial Europeia (ESA) apresentou um estudo para uma missão espacial com o objetivo de lançar um projétil de 400 kg contra um asteróide, para a observação dos resultados. O projeto, que custaria 400 milhões de dólares, foi devidamente engavetado, por falta de recursos (Scientific American Brasil, fev. 2012).
A segunda notícia relevante, divulgada na quarta-feira 7 de março, foi a ocorrência de duas violentas explosões solares que, nos dois dias seguintes, envolveram a Terra na mais violenta tempestade geomagnética dos últimos cinco anos. Além de belíssimos espetáculos celestes, como auroras boreais, nas regiões mais ao Norte, tais fenômenos costumam afetar – não raro, seriamente – o funcionamento de redes de transmissão de eletricidade, transmissões de rádio, satélites e sistemas de posicionamento global (GPS). Por precaução, algumas empresas aéreas mudaram as rotas dos seus habituais voos pelas regiões polares (AFP, 7/03/2012).
A tempestade é “a mais forte desde dezembro de 2006″, disse o especialista Joseph Kunches, da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA) estadunidense.
A NASA anunciou que está atenta aos possíveis impactos do fenômeno sobre os seis astronautas que se encontram na Estação Espacial Internacional, para que, se necessário, procurem abrigo nas partes mais protegidas do complexo espacial.
Grandes tempestades solares, também, não constituem fenômenos raros. A mais forte já registrada ocorreu em 1859, provocando o surgimento de auroras boreais em latitudes tão baixas como o Caribe e afetando seriamente o funcionamento das redes telegráficas durante todo um dia – à época, a única forma de utilização generalizada de eletricidade. Cientistas estimam que, se outra igual ocorresse hoje, poderia acarretar gravíssimos problemas para as grandes redes de transmissão interligadas, queimando transformadores primários e deixando vastas regiões sem eletricidade, durante dias, semanas ou até meses.
Em 1989, uma tempestade bem mais fraca provocou um blecaute de 16 horas na província canadense de Quebec.
Apesar de serem relativamente mais fáceis de se detectar que os NEOs, por meio de vários satélites especializados, para se mitigarem ou neutralizarem os potenciais efeitos negativos de grandes tempestades solares (por exemplo, desligar algumas redes elétricas principais), seria preciso um sistema de alerta que transmitisse as informações captadas pelos satélites e as avaliações imediatas dos operadores do sistema às autoridades de países, regiões e até continentes inteiros. Sem falar nos planos de contingência necessários para evitar que setores vitais de infraestrutura e serviços essenciais, como hospitais, serviços de segurança e outros, ficassem sem energia durante a emergência.
Para tudo isso, seria necessário um nível de comprometimento e cooperação internacional que não está à vista (outra vez, ao contrário do que ocorre com as questões climáticas).
Desafortunadamente, para que tal quadro mude, talvez, seja preciso confrontar algum desses desastres, fora das telas de cinema.
Fonte: Alerta em Rede
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